I can't talk to my friends.
I don't know how to do it.
My secrets are not the worst in the world... but they are the worst for me.
How can I say somethings to some person and look at her/his eyes in the next day.
If you can not to solve your problems, complaining is not help!
I just need to talk to the wind... and my problems will fly away...
I need to tell to someone who will forget everything seconds after our chat.
I need to be another person to show my soul freely.
Here I'm not myself and I can talk to you.
You are my best friend right now.
Please, wipe my tears...
Butterflies also cry.
My name is Sarah B. - I write the blog: "Butterflies also cry"
Toda mulher tem segredos. Alguns segredos jamais serão revelados. Sarah B. vai te contar alguns segredos. Não conte a ninguém!
quinta-feira, 26 de setembro de 2013
sexta-feira, 20 de setembro de 2013
"Felizes para sempre"
Marina namorou seis meses e casou.
Clara engravidou na adolescência.
Luíza teve um longo namoro, e depois de dez anos finalmente
casou... se divorciou três meses depois.
Joaquina era casada a quase 25 anos, 40 dias antes da
celebração das bodas seu casamento desmoronou.
José não queria casar.
Ronaldo era um garanhão.
Paulinho pegava todas e não firmava com nenhuma.
Ana Maria foi casada por 48 anos, teve seus filhos, seus
momentos felizes e outros nem tanto, sentiu- se só muitas vezes, e decidiu
escolher a solidão (ou não) da separação.
Renata e Luiz estão casados até hoje. Felizes? Sim, não,
talvez. Quase sempre até o momento.
Glaucia nunca quis casar. Dedicou-se a carreira, às baladas,
aos amigos, amigas e peguetes.
A divorciada construiu uma nova família algumas vezes.
A viúva chorou para sempre a sua perda, fechou as portas
para o amor e nunca mais pode encontra-lo novamente.
Catarinas choraram “Thousand rivers of tears” pelos namorados
que foram embora.
“Quem inventou o: FELIZES PARA SEMPRE?”
Nenhum altar ou testemunhas irão garantir que a felicidade
vem depois do “sim”.
Não existe hora certa para dar um grande passo! Casar,
mudar, ter filhos, pedir demissão, começar de novo, viajar para um lugar
distante (e talvez nunca mais voltar)
Nada te fará mais feliz, se você ficar depositando toda sua
esperança de felicidade nesse ou naquele momento importante.
Seja feliz hoje! Seja feliz agora! Pense, mas arrisque-se
algumas vezes! Tente seguir por uma estrada que nunca passou, visite lugares
onde nunca esteve, algumas vezes, o simples ato de olhar para outra direção, já
fará você enxergar algo que nunca havia visto antes.
O “FELIZES PARA SEMPRE” é invenção dos contos de fadas. Não
pense que eles são a receita de felicidade.
Você é o autor de sua própria história, não faça com que a
felicidade esteja somente no final. Pois o fim de nossa história é o ultimo
suspiro de uma vida, e se a felicidade estiver nesse momento, o “PARA SEMPRE”
durará pouco segundos.
Após a “passagem”, vem um novo começo, e nenhum de nós sabe
quem escreverá o nosso roteiro depois.
Que sua história tenha um “FELIZ, HOJE E SEMPRE”
Meu nome é Sarah B. - Sou autora do blog: "Borboletas também choram"
Já quis fugir - E quem não quis?
Já quis fugir, de tantas maneiras diferentes.
Já quis operar as amígdalas, arrancar os dentes do siso.
Qualquer coisa que me permitisse ficar em casa quietinha, dormir o sono da
anestesia.
Já quis me esconder em buraco e esperar a primavera chegar.
E então brotar devagarinho sob o calor do sol.
Já fui menina, já fui mulher. Já chorei até minhas lágrimas
secarem.
Já procurei o pote de ouro no final do arco-íris, e até
hoje, procuro a felicidade.
Tem dias que preciso acordar duas vezes pra acertar o pé
direito, ao sair da cama.
Já quis voar como os pássaros e já quis mergulhar nas
profundezas do oceano, onde o silêncio impera, e só podemos ouvir nossos
próprios pensamentos.
Já quis fugir de meus próprios pensamentos, aumentando o
rádio do carro e cantando alto, para abafar as vozes em minha cabeça.
Já quis tantas coisas!
E me perdi, tentado encontra-las...
Meu nome é Sarah B. - Sou autora do blog: Borboletas também choram
sexta-feira, 13 de setembro de 2013
A beleza está nos olhos de quem deseja
Debby estava triste.
Incapaz de entender porque seu humor agia como se fosse uma montanha russa em um parque de poucas diversões, tentava culpar outros alguéns por sua repetitiva infelicidade.
Hoje, Debby não era a moça sorridente, otimista e simpática que sempre fora.
Sentia-se feia, desanimada, deprimida, gorda!
E de todas as razões que podia buscar, a mesma atingia seus pensamentos, como mariposa atinge a janela, tentando sair em busca da luz:
Os homens são capazes de iluminar ou apagar uma mulher.
Quantas vezes vira mulheres casadas, que ao se separarem pareceram florescer
Mulheres desejadas pelo sexo oposto eram as mais bonitas, ou seriam elas bonitas porque sentiam o desejo dos homens?
Debby não sentia o desejo de seu homem. E mesmo que se sentisse desejada algumas vezes, por olhares sorrateiros e respeitosos, naquela manhã, despertou como a gata borralheira.
Debby tinha amor, tinha amizade, mas não tinha o fogo que aquece a alma e a escuridão do quarto.
Sua luz estava tão apagada que já não conseguia nem ao menos fantasiar.
E em sua própria escuridão, não conseguia atrair nenhuma réstia de desejo de seu esposo.
Debby estava carente de uma transa caliente.
E ela esperou aquele dia passar, na ânsia de que amanhã seu humor se revirasse em um looping, e voltasse ao topo dos trilhos daquela montanha.
Meu nome é Sarah B. - Sou autora do blog: Borboletas também choram
Incapaz de entender porque seu humor agia como se fosse uma montanha russa em um parque de poucas diversões, tentava culpar outros alguéns por sua repetitiva infelicidade.
Hoje, Debby não era a moça sorridente, otimista e simpática que sempre fora.
Sentia-se feia, desanimada, deprimida, gorda!
E de todas as razões que podia buscar, a mesma atingia seus pensamentos, como mariposa atinge a janela, tentando sair em busca da luz:
Os homens são capazes de iluminar ou apagar uma mulher.
Quantas vezes vira mulheres casadas, que ao se separarem pareceram florescer
Mulheres desejadas pelo sexo oposto eram as mais bonitas, ou seriam elas bonitas porque sentiam o desejo dos homens?
Debby não sentia o desejo de seu homem. E mesmo que se sentisse desejada algumas vezes, por olhares sorrateiros e respeitosos, naquela manhã, despertou como a gata borralheira.
Debby tinha amor, tinha amizade, mas não tinha o fogo que aquece a alma e a escuridão do quarto.
Sua luz estava tão apagada que já não conseguia nem ao menos fantasiar.
E em sua própria escuridão, não conseguia atrair nenhuma réstia de desejo de seu esposo.
Debby estava carente de uma transa caliente.
E ela esperou aquele dia passar, na ânsia de que amanhã seu humor se revirasse em um looping, e voltasse ao topo dos trilhos daquela montanha.
Meu nome é Sarah B. - Sou autora do blog: Borboletas também choram
quinta-feira, 12 de setembro de 2013
On the sheets
She had an affair.
She was happy with her husband, but she wanted passion, kisses, arms and legs intertwined on the sheets.
Nobody can live without air and she couldn't live without sex.
The blood in her veins were more red, more hot.
She lived her instincts and made herself happy.
It is her worst secret. Nobody knows. Only she and her lover.
It was the most perfect moments in her live.
quarta-feira, 11 de setembro de 2013
Arrepios de prazer
Alguns homens tem o dom da sedução, o dom de dar prazer.
Não posso dizer que sou expert no assunto, mas já conheci diferentes tipos de homem, e mesmo com a minha, não tão vasta experiência, sei listar a diferença entre eles.
O jovem é afobado, ansioso, não controla seu desejo e o extravasa sem cerimônia, em busca de seu próprio prazer.
O homem maduro pode enxergar a mulher de formas diversas, umas vezes idolatra, outras vezes, com a melhor das intenções, decide que dar prazer é melhor do que tê-lo, e se perde no meio do caminho, tentando seguir um roteiro que ele mesmo escreveu. Mas os aplausos não chegam no fim da performance.
Por sorte, existe um outro tipo de homem, que age, não sei se por instinto, pesquisa ou experiência, de uma maneira toda especial, onde cada toque de pele provoca uma descarga elétrica, um arrepio. Não estou falando de paixão, não estou falando de amor. Estou falando de algo que é maior que a simples atração sexual. É a dança do acasalamento.
A intenção já começa no olhar, passa pelo aperto de mão, o beijo no rosto, e segue um ritmo lento e preciso, de quem sabe bem onde quer chegar.
Aquele leve toque nas costas, de quem deixa o outro passar primeiro pela porta da sala, o convite para sentar, seja no chão, no gramado, no sofá ou na ponta da cama.
O quarto nem sempre arrumado, mas com a atmosfera perfeita de aconchego selvagem.
Esse tipo de homem, não está disponível em qualquer lugar. Muitos se acham assim, especiais, mas poucos realmente o são.
Por sorte, ou destino, por estar no lugar certo na hora exata ou por de repente olhar para ele por um novo ângulo, um dia, conheci alguém assim.
Não, eu não quis me apaixonar. Não quis amá-lo, até por que, eu já tinha um amor. Não quis retê-lo em minha vida por um tempo maior do que o necessário, mas pude saborear cada momento em que estivemos juntos, e registrar em minha mente, em meu corpo, cada lembrança daqueles toques certeiros. Até hoje, essas memórias são capazes de arrepiar o meu corpo e fazer sentir aquele frio na espinha, e o desejo: o desejo de cair novamente em seus braços, mesmo que eu saiba que a intensidade do momento tenha sido passageira.
Eu mudei, ele certamente também mudou. Ainda posso acompanhar à distância, alguns de seus passos. Ele jamais conseguiria me encontrar.
Não ficaram laços, não ficaram contatos salvos no telefone celular.
Nossa história foi como um vendaval, que balança as copas das árvores, espalha folhas pelo chão, e passa.
Outras pessoas tocaram meu corpo depois. Muitas outras foram tocadas por ele.
Talvez nunca mais possa sentir a mesma emoção, o mesmo tesão, mas a vida segue. Hoje são outros toques, talvez não melhores, talvez não piores.
Cada chocolate tem um sabor e uma surpresa. Saborear o prazer atual, lembrar do anterior ou desejar o próximo são partes de uma mesma vida, e sempre haverá uma nova caixa de bombons, quando essa acabar.
Meu nome é Sarah B. - Sou autora do blog: Borboletas também choram
Não posso dizer que sou expert no assunto, mas já conheci diferentes tipos de homem, e mesmo com a minha, não tão vasta experiência, sei listar a diferença entre eles.
O jovem é afobado, ansioso, não controla seu desejo e o extravasa sem cerimônia, em busca de seu próprio prazer.
O homem maduro pode enxergar a mulher de formas diversas, umas vezes idolatra, outras vezes, com a melhor das intenções, decide que dar prazer é melhor do que tê-lo, e se perde no meio do caminho, tentando seguir um roteiro que ele mesmo escreveu. Mas os aplausos não chegam no fim da performance.
Por sorte, existe um outro tipo de homem, que age, não sei se por instinto, pesquisa ou experiência, de uma maneira toda especial, onde cada toque de pele provoca uma descarga elétrica, um arrepio. Não estou falando de paixão, não estou falando de amor. Estou falando de algo que é maior que a simples atração sexual. É a dança do acasalamento.
A intenção já começa no olhar, passa pelo aperto de mão, o beijo no rosto, e segue um ritmo lento e preciso, de quem sabe bem onde quer chegar.
Aquele leve toque nas costas, de quem deixa o outro passar primeiro pela porta da sala, o convite para sentar, seja no chão, no gramado, no sofá ou na ponta da cama.
O quarto nem sempre arrumado, mas com a atmosfera perfeita de aconchego selvagem.
Esse tipo de homem, não está disponível em qualquer lugar. Muitos se acham assim, especiais, mas poucos realmente o são.
Por sorte, ou destino, por estar no lugar certo na hora exata ou por de repente olhar para ele por um novo ângulo, um dia, conheci alguém assim.
Não, eu não quis me apaixonar. Não quis amá-lo, até por que, eu já tinha um amor. Não quis retê-lo em minha vida por um tempo maior do que o necessário, mas pude saborear cada momento em que estivemos juntos, e registrar em minha mente, em meu corpo, cada lembrança daqueles toques certeiros. Até hoje, essas memórias são capazes de arrepiar o meu corpo e fazer sentir aquele frio na espinha, e o desejo: o desejo de cair novamente em seus braços, mesmo que eu saiba que a intensidade do momento tenha sido passageira.
Eu mudei, ele certamente também mudou. Ainda posso acompanhar à distância, alguns de seus passos. Ele jamais conseguiria me encontrar.
Não ficaram laços, não ficaram contatos salvos no telefone celular.
Nossa história foi como um vendaval, que balança as copas das árvores, espalha folhas pelo chão, e passa.
Outras pessoas tocaram meu corpo depois. Muitas outras foram tocadas por ele.
Talvez nunca mais possa sentir a mesma emoção, o mesmo tesão, mas a vida segue. Hoje são outros toques, talvez não melhores, talvez não piores.
Cada chocolate tem um sabor e uma surpresa. Saborear o prazer atual, lembrar do anterior ou desejar o próximo são partes de uma mesma vida, e sempre haverá uma nova caixa de bombons, quando essa acabar.
Meu nome é Sarah B. - Sou autora do blog: Borboletas também choram
sábado, 7 de setembro de 2013
Maternidade
Maria queria ter um bebê.
Tudo em sua vida era perfeito, mas lhe faltava um bebê. E por isso, Maria sofria.
Morgana nunca quis ter um bebê. estava grávida de seu segundo filho, e não sabia que decisão tomar. Por isso Morgana sofria.
Maria e Morgana eram mulheres que sofriam pela mesma razão: Maternidade.
Algumas mães nascem prontas. Algumas mulheres nunca estarão prontas para ser mãe.
Já no primeiro filho, Morgana sofreu. Sofreu com a gravidez. Sofreu de depressão pós-parto. Sofreu, até aprender a amar aquele pequeno ser, que não queria em seus braços.
E mesmo que os amigos mais próximos soubessem dessa rejeição, esse não era um assunto para ser discutido durante o jantar. (Segredos)
Sua segunda gravidez ocorreu em um momento ainda pior, com o casamento desgastado e as contas atrasadas.
Maria e Morgana teriam muitas opções para resolver os seus "problemas". Umas certas, outras ilegais, para todas as opções, elas dependiam do apoio de alguém, ou de um punhado de dinheiro.
Para Maria, era possível a inseminação, a adoção, a paciência, a aceitação...
Para Morgana era necessário a aceitação, a paciência, a coragem/covardia para parir ou desistir do bebê...
Decisões foram tomadas.
Maria é feliz, mesmo que às vezes, sinta falta de outras decisões que ainda não tomou.
Morgana é feliz, mesmo que às vezes, se arrependa de decisões tomadas, que não pode voltar à trás.
Nem todas as mulheres nasceram para a maternidade. Nem todas as mulheres nascem mães.
Nem sempre a maternidade vai estar presente na vida de uma mulher.
Nem toda mãe sabe o valor daquilo que possui.
Elas possuem segredos, que permanecerão em suas vidas até o último piscar de olhos.
Os segredos podem machucá-las, mas contá-los para o mundo, também pode causar dor.
Meu nome é Sarah B. - Sou autora do blog: Borboletas também choram
Tudo em sua vida era perfeito, mas lhe faltava um bebê. E por isso, Maria sofria.
Morgana nunca quis ter um bebê. estava grávida de seu segundo filho, e não sabia que decisão tomar. Por isso Morgana sofria.
Maria e Morgana eram mulheres que sofriam pela mesma razão: Maternidade.
Algumas mães nascem prontas. Algumas mulheres nunca estarão prontas para ser mãe.
Já no primeiro filho, Morgana sofreu. Sofreu com a gravidez. Sofreu de depressão pós-parto. Sofreu, até aprender a amar aquele pequeno ser, que não queria em seus braços.
E mesmo que os amigos mais próximos soubessem dessa rejeição, esse não era um assunto para ser discutido durante o jantar. (Segredos)
Sua segunda gravidez ocorreu em um momento ainda pior, com o casamento desgastado e as contas atrasadas.
Maria e Morgana teriam muitas opções para resolver os seus "problemas". Umas certas, outras ilegais, para todas as opções, elas dependiam do apoio de alguém, ou de um punhado de dinheiro.
Para Maria, era possível a inseminação, a adoção, a paciência, a aceitação...
Para Morgana era necessário a aceitação, a paciência, a coragem/covardia para parir ou desistir do bebê...
Decisões foram tomadas.
Maria é feliz, mesmo que às vezes, sinta falta de outras decisões que ainda não tomou.
Morgana é feliz, mesmo que às vezes, se arrependa de decisões tomadas, que não pode voltar à trás.
Nem todas as mulheres nasceram para a maternidade. Nem todas as mulheres nascem mães.
Nem sempre a maternidade vai estar presente na vida de uma mulher.
Nem toda mãe sabe o valor daquilo que possui.
Elas possuem segredos, que permanecerão em suas vidas até o último piscar de olhos.
Os segredos podem machucá-las, mas contá-los para o mundo, também pode causar dor.
Meu nome é Sarah B. - Sou autora do blog: Borboletas também choram
sexta-feira, 6 de setembro de 2013
Borboletas
Borboletas são encantadoras.
São belas, seu voo é gracioso e o pouso é suave.
Borboletas são frágeis. Tem asas de manteiga, que derretem ao toque dos dedos.
Jamais toque nas asas de uma borboleta!
Borboletas também choram,
lindas e solitárias.
Choram escondidas no quarto,
murmurando segredos para seus travesseiros,
e dormem sonos perturbados, até o nascer do sol.
Pela manhã, iniciam um novo voo
Enfeitadas pelas cores de suas asas,
pousando de quando em quando,
de flor em flor.
Buscam o néctar da vida, a luz e o calor.
Meu nome é Sarah B. - Sou autora do blog: Borboletas também choram
São belas, seu voo é gracioso e o pouso é suave.
Borboletas são frágeis. Tem asas de manteiga, que derretem ao toque dos dedos.
Jamais toque nas asas de uma borboleta!
Borboletas também choram,
lindas e solitárias.
Choram escondidas no quarto,
murmurando segredos para seus travesseiros,
e dormem sonos perturbados, até o nascer do sol.
Pela manhã, iniciam um novo voo
Enfeitadas pelas cores de suas asas,
pousando de quando em quando,
de flor em flor.
Buscam o néctar da vida, a luz e o calor.
Meu nome é Sarah B. - Sou autora do blog: Borboletas também choram
Salete escreveu uma carta
"Eu preciso do seu beijo,
preciso de seu toque, de seu desejo.
Eu não posso mais representar que está tudo bem, e me deitar com você, sem que isso me faça feliz.
Não, eu não estou falando sobre chegar ou não ao orgasmo!
Estou falando sobre algo que é feito por duas pessoas que se desejam, que querem sentir a pele uma da outra, sentir seus corpos se tocando, seus lábios se beijando, suas respirações ofegando no mesmo ritmo. Quero transar como transam os animais, que se cheiram, se exibem, se aproximam pra conseguir a atenção do sexo oposto.
Esse sexo mecânico, onde os botões são apertados sempre na mesma sequência, e me desculpe dizer, mas a sequência está errada, esse, não me satisfaz.
Não me afasto porque não gosto de transar. Eu só não gosto de transar assim"
A carta de Salete era endereçada mentalmente para seu marido. É claro que ela nunca iria entregá-la. Já havia rasgado muitas cartas anteriormente.
Lendo esse pequeno trecho, já posso encontrar algo que não posso compreender: Por que Salete pede desculpas ao dizer que essa relação não a satisfaz?
E a carta continua:
"Sei que somos casados a muito tempo. Talvez 28 anos tenha esfriado a nossa relação, talvez seja mesmo a falta de desejo por algo que está ali, sempre ao seu lado, sem desafios, sem mistérios. Ou talvez seja algo mais.
Outra mulher? Uma amante?
Gostaria de dizer que minhas suspeitas são bem piores. Nesse longo tempo de relação, reparei que não foi só o nosso corpo que mudou, eu engordei, você perdeu parte dos cabelos; mas nossas posições também mudaram. Estou falando do nosso Kama Sutra particular. Já faz tempo que percebi que você não me quer mais como a presa, você me quer como predador. Eu sou o leão e você a gazela. Esse tema já foi verbalizado, e naquele momento, meu coração se partiu. Isso não é uma metáfora!
Meu coração se partiu em duas seções: O homem que eu amava (e que me amava) e o homem que eu tenho agora. (quão homem ele é?)
Não faço psicanálise, não sou sexóloga, não converso com ninguém sobre isso, e não tenho como saber o quanto essa situação é comum, ou normal.
Para mim, essa situação é anormal.
Quero ser a gazela que saltita nos campos, enquanto os predadores observam, querendo caçá-la. Quero ser a fêmea disputada pelos machos do bando. Quero ser beijada até perder o fôlego. Quero ser cheirada, desejada, agarrada e tomada com a sede insaciável dos viajante do deserto. (o que posso fazer, se nem ao menos consigo chorar?)"
E a carta foi rasgada, e jogada no lixo, junto com as sobras da geladeira.
Meu nome é Sarah B. - Sou autora do blog: Borboletas também choram
preciso de seu toque, de seu desejo.
Eu não posso mais representar que está tudo bem, e me deitar com você, sem que isso me faça feliz.
Não, eu não estou falando sobre chegar ou não ao orgasmo!
Estou falando sobre algo que é feito por duas pessoas que se desejam, que querem sentir a pele uma da outra, sentir seus corpos se tocando, seus lábios se beijando, suas respirações ofegando no mesmo ritmo. Quero transar como transam os animais, que se cheiram, se exibem, se aproximam pra conseguir a atenção do sexo oposto.
Esse sexo mecânico, onde os botões são apertados sempre na mesma sequência, e me desculpe dizer, mas a sequência está errada, esse, não me satisfaz.
Não me afasto porque não gosto de transar. Eu só não gosto de transar assim"
A carta de Salete era endereçada mentalmente para seu marido. É claro que ela nunca iria entregá-la. Já havia rasgado muitas cartas anteriormente.
Lendo esse pequeno trecho, já posso encontrar algo que não posso compreender: Por que Salete pede desculpas ao dizer que essa relação não a satisfaz?
E a carta continua:
"Sei que somos casados a muito tempo. Talvez 28 anos tenha esfriado a nossa relação, talvez seja mesmo a falta de desejo por algo que está ali, sempre ao seu lado, sem desafios, sem mistérios. Ou talvez seja algo mais.
Outra mulher? Uma amante?
Gostaria de dizer que minhas suspeitas são bem piores. Nesse longo tempo de relação, reparei que não foi só o nosso corpo que mudou, eu engordei, você perdeu parte dos cabelos; mas nossas posições também mudaram. Estou falando do nosso Kama Sutra particular. Já faz tempo que percebi que você não me quer mais como a presa, você me quer como predador. Eu sou o leão e você a gazela. Esse tema já foi verbalizado, e naquele momento, meu coração se partiu. Isso não é uma metáfora!
Meu coração se partiu em duas seções: O homem que eu amava (e que me amava) e o homem que eu tenho agora. (quão homem ele é?)
Não faço psicanálise, não sou sexóloga, não converso com ninguém sobre isso, e não tenho como saber o quanto essa situação é comum, ou normal.
Para mim, essa situação é anormal.
Quero ser a gazela que saltita nos campos, enquanto os predadores observam, querendo caçá-la. Quero ser a fêmea disputada pelos machos do bando. Quero ser beijada até perder o fôlego. Quero ser cheirada, desejada, agarrada e tomada com a sede insaciável dos viajante do deserto. (o que posso fazer, se nem ao menos consigo chorar?)"
E a carta foi rasgada, e jogada no lixo, junto com as sobras da geladeira.
Meu nome é Sarah B. - Sou autora do blog: Borboletas também choram
quinta-feira, 5 de setembro de 2013
O certo e o errado.
Não existe certo e errado.
Não existe receita para ser feliz.
Não existem contos de fada, nem mundo perfeito, nem felizes para sempre.
Não existe nada pior do que a voz de sua consciência, gritando em sua cabeça, sobre como você deveria agir.
Existem segredos que nunca são revelados.
Desejos secretos. Histórias passadas, guardadas tão secretamente na lembrança, que talvez um dia, o Alzheimer vá revelar, mesmo assim, ninguém saberá ao certo se aquilo realmente aconteceu.
Mesmo nos momentos de maior dor, ou desespero, pode haver algum prazer.
E se a vitima de estupro, em um determinado momento, chegou ao ápice do prazer, como poderia ela, revelar esse segredo?
E a esposa que sofre violência doméstica, e mesmo assim ainda ama o seu marido, teria mesmo vergonha de denunciar o agressor?
Algumas vezes, as pessoas te ferem, ferem profundamente, e mesmo assim você não consegue deixar de querer tudo aquilo que ela é, em razão de algo que ela passou a fazer.
Você tenta esquecer tudo o que te desagrada. Espera o tempo passar, a poeira baixar, porque você sabe que apesar dos espinhos, as rosas ainda são belas flores, e possuem um delicioso perfume.
Qual é o certo? Qual o errado? Onde devemos concentrar nossas atenções?
Nunca sinta inveja ou venha a cobiçar a mais bela e perfeita pintura, pois se você não vê nada de errado nesse quadro, pode ser que cupins estejam corroendo sua moldura silenciosamente, e um dia, tudo venha a desabar.
Meu nome é Sarah B. Sou autora do blog: Borboletas também choram
Não existe receita para ser feliz.
Não existem contos de fada, nem mundo perfeito, nem felizes para sempre.
Não existe nada pior do que a voz de sua consciência, gritando em sua cabeça, sobre como você deveria agir.
Existem segredos que nunca são revelados.
Desejos secretos. Histórias passadas, guardadas tão secretamente na lembrança, que talvez um dia, o Alzheimer vá revelar, mesmo assim, ninguém saberá ao certo se aquilo realmente aconteceu.
Mesmo nos momentos de maior dor, ou desespero, pode haver algum prazer.
E se a vitima de estupro, em um determinado momento, chegou ao ápice do prazer, como poderia ela, revelar esse segredo?
E a esposa que sofre violência doméstica, e mesmo assim ainda ama o seu marido, teria mesmo vergonha de denunciar o agressor?
Algumas vezes, as pessoas te ferem, ferem profundamente, e mesmo assim você não consegue deixar de querer tudo aquilo que ela é, em razão de algo que ela passou a fazer.
Você tenta esquecer tudo o que te desagrada. Espera o tempo passar, a poeira baixar, porque você sabe que apesar dos espinhos, as rosas ainda são belas flores, e possuem um delicioso perfume.
Qual é o certo? Qual o errado? Onde devemos concentrar nossas atenções?
Nunca sinta inveja ou venha a cobiçar a mais bela e perfeita pintura, pois se você não vê nada de errado nesse quadro, pode ser que cupins estejam corroendo sua moldura silenciosamente, e um dia, tudo venha a desabar.
Meu nome é Sarah B. Sou autora do blog: Borboletas também choram
Mulheres são complicadas!
Mulheres são complicadas:
Falam pelos cotovelos, mas não conseguem dizer o que sentem,
e sofrem, na angustia mais profunda de suas almas.
Mulheres sempre querem perder uns quilinhos,
mas afogam suas mágoas em uma enorme barra de chocolate.
Mulheres choram assistindo filmes, desenhos, comerciais e noticiários,
mas não conseguem chorar suas próprias lágrimas, sua própria dor.
Seu temperamento oscila mais do que prédios, em um terremoto de 8 graus na escala Richter.
São doces e neuróticas, amorosas e ciumentas, tranquilas como o Triângulo das Bermudas.
Mulheres se dedicam aos filhos, aos amores, à profissão. São forte e corajosas, e simultaneamente, sentem-se desamparadas.
Na maior parte das vezes, já nem sabem o que querem. Mas querem que os homens adivinhem seus anseios.
Mulheres são tão complicadas que nem confiam em sua própria espécie (Leia-se: no gênero feminino de sua espécie)
E buscam desesperadamente, alguém que as compreenda!
Meu nome é Sarah B. Sou autora do blog: Borboletas também choram
Falam pelos cotovelos, mas não conseguem dizer o que sentem,
e sofrem, na angustia mais profunda de suas almas.
Mulheres sempre querem perder uns quilinhos,
mas afogam suas mágoas em uma enorme barra de chocolate.
Mulheres choram assistindo filmes, desenhos, comerciais e noticiários,
mas não conseguem chorar suas próprias lágrimas, sua própria dor.
Seu temperamento oscila mais do que prédios, em um terremoto de 8 graus na escala Richter.
São doces e neuróticas, amorosas e ciumentas, tranquilas como o Triângulo das Bermudas.
Mulheres se dedicam aos filhos, aos amores, à profissão. São forte e corajosas, e simultaneamente, sentem-se desamparadas.
Na maior parte das vezes, já nem sabem o que querem. Mas querem que os homens adivinhem seus anseios.
Mulheres são tão complicadas que nem confiam em sua própria espécie (Leia-se: no gênero feminino de sua espécie)
E buscam desesperadamente, alguém que as compreenda!
Meu nome é Sarah B. Sou autora do blog: Borboletas também choram
Borboletas também choram - O início.
Finalmente posso escrever.
Escrever sem medo das palavras, dos segredos não ditos, dos julgamentos de amigos, parentes, estranhos...
Se eu fosse um super herói, certamente não seria o Super Homem, que coloca um paletó e um óculos e vira o "irreconhecível" Clark Kent.
Preciso dizer coisas que não conto em voz alta nem para mim mesma. Segredos que eu sei!!!
Segredos que podem custar a vida de algumas pessoas... e que eu não posso mais calar.
Quando se tem segredos assim, fantasmas assombram seus sonhos. Nada devolve sua paz.
Preciso transbordar os sentimentos que me afogam.
Preciso caminhar nas sombras da noite, revelando o passado, o presente, o futuro.
E na manhã seguinte, passear tranquilamente sob o sol, sentindo o calor em minha face e em meu coração.
Não posso mais me esconder. Não posso me revelar.
Por isso, hoje, começo a contar os segredos que sei.
Meu nome é Sarah B. Sou autora do blog: Borboletas também choram
Escrever sem medo das palavras, dos segredos não ditos, dos julgamentos de amigos, parentes, estranhos...
Se eu fosse um super herói, certamente não seria o Super Homem, que coloca um paletó e um óculos e vira o "irreconhecível" Clark Kent.
Preciso dizer coisas que não conto em voz alta nem para mim mesma. Segredos que eu sei!!!
Segredos que podem custar a vida de algumas pessoas... e que eu não posso mais calar.
Quando se tem segredos assim, fantasmas assombram seus sonhos. Nada devolve sua paz.
Preciso transbordar os sentimentos que me afogam.
Preciso caminhar nas sombras da noite, revelando o passado, o presente, o futuro.
E na manhã seguinte, passear tranquilamente sob o sol, sentindo o calor em minha face e em meu coração.
Não posso mais me esconder. Não posso me revelar.
Por isso, hoje, começo a contar os segredos que sei.
Meu nome é Sarah B. Sou autora do blog: Borboletas também choram
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